domingo, 7 de janeiro de 2018

Não consigo andar pelas ruas sossegado


Eu já morei em várias cidades, para ser exato: 4 cidades. Uma é  médio porte e as outras de grande porte. Como nasci e fui criado na zona rural, eu não tinha conhecimento como as coisas funcionavam nas cidades. A primeira cidade que fui morar é de médio porte e tive um choque quando cheguei lá. Vi muita gente diferente, pessoas morando na rua, etc. Claro que eu sabia que existia isso, mas não desse jeito.

Uma coisa que eu não tinha muito vivência era de gente pedindo (mendigando). Na época que mudei a quantidade era pouca. Quando saía na rua muitas das vezes eu dava dinheiro e coisas como: alimentos e roupas quando batiam no portão da minha casa.

Depois que me formei eu mudei para a capital Belo Horizonte (BH). Como eu já tinha um bom conhecimento sobre cidades, mas nunca tinha morado em uma cidade de grande porte. Lá eu fui ver as diferenças de classes, pessoas diferentes, uma quantidade enorme de gente morando nas ruas e a "mendigância". Senti-me muito desconfortável com isso. Ajudava quando podia, claro aquelas que pareciam mais necessitadas.

Hoje eu moro em outra cidade (Brasília) e quando cheguei aqui a situação era parecida com BH, mas não sei como BH está hoje. Acredito que esteja bem pior com essa crise, pois aqui a coisa piorou muito em comparação a minha chegada. Hoje as pessoas pedem no metrô, no ônibus, na rua, ou seja, em qualquer lugar. 

A miséria aumentou muito, às vezes eu ajudo com alimentos, não dou mais dinheiro. Vejo que muitos estão procurando um meio para sobreviver, por exemplo, vender algo. Acho desconfortável viver em cidades porque às vezes temos que fazer vistas grossas para essas situações. Eu faço o que posso, pois se eu for doar tudo que tenho estou ferrado.

A miséria é uma coisa que sempre existiu e acredito que sempre vai existir, mas no Brasil isso aumentou e muito. O PT não diminuiu nada, isso é só discurso de político corrupto. Só gente desonesta que não enxerga isso.

Abraços,
Cowboy Investidor

50 comentários :

  1. É foda. Creio que só no interior dá pra ter alguma paz, ainda assim correndo o risco de algum capital muito louco te matar e te jogar num córrego, rs. O pior de tudo é que acostumei com essa sensação de insegurança. Só quando viajo pra um país desenvolvido/pacífico que percebo como minha liberdade de locomoção está restrita no Brasil.

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    1. Eu to igual o Seu Madruga.
      Me acostumei e percebo que uma cidade é limpa e bonita quando estou fora dessa cidade/país.

      Voce disse de BH e BSB. Não imagina como é o "minhocão" em SP.
      Abraco e sucesso

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    2. O minhocão é feio hein Mineiro! Nem curto passar por lá.

      Cowboy, tempos atrás fiquei bem triste devido a uma situação aqui na cidade. Os ônibus estavam de greve e eu lembro que fui levar a sra Inglês na casa de uma amiga. Na volta parei em um banco próximo a um ponto de ônibus. Ao me dirigir ao carro, uma mulher me abordou pedindo carona, disse estar a um tempo no ponto e precisava levar embora sua criança.

      Cara me cortou o coração dizer não a ela. Neste pais de tantos golpes, como ajudar as pessoas? Fiquei triste, mas infelizmente não podemos arriscar...

      Abraços e feliz 2018!

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    3. Segundo pesquisas um pouco complicadas de achar, cidades do interior são mais perigosas que as capitais. No interior não tem hospital bom, e é mais fácil o contato com o tráfico de drogas e suas mazelas.

      O PT proliferou o número de pobres no Brasil em milhares de vezes. A cidade do interior onde cresci andando livre inclusive de madrugada hoje é uma babilônia dentre as cidades mais perigosas do estado.

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    4. Uma dica: não deem esmola pra ninguém. Não se tornem vítimas. Se forem dar algo, exijam algo em troca. Que limpem seus sapatos nem que seja. Esse espiral de pobreza é sustentado com a peninha do cidadão-escravo comum.

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    5. Olá SM,

      No interior onde meus pais moram ainda está tranquilo. Tomara que permaneça assim, mas esses problemas estão em todo o Brasil.

      Pois é, IM. Eu não conheço a capital de SP.

      IM, hoje está difícil confiar nas pessoas. Acho que você fez o certo.

      CF, acho que as cidades pequenas, as que tem menos de 10 mil habitantes que são menos violentas e tem menos misérias. Pelo menos as que eu conheço são assim.
      Eu não dou dinheiro. Às vezes comida, mas agora isso é raro. É complicado, mas estou tentando fazer vistas grossas para isso.

      Abraços.

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  2. Cowboy, já morei na grande SP e penso o seguinte:

    As grandes cidades apenas aglutinam e potencializam situações que na verdade ocorrem no país inteiro.
    Se até nas grandes cidade de países de primeiro mundo há problemas desse tipo, o que podemos esperar em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos?
    Ainda há uma migração considerável de pessoas de cidades pequenas ou zonas rurais para cidades médias e grandes, só que nem todos tem qualificação pra se desenvolverem com qualidade sendo empurradas para periferias ou em casos extremos para ruas.
    Além disso as cidades e regiões metropolitanas muitas vezes não geram empregos em quantidade adequada e não tem serviços públicos suficientes para atender essas demandas.
    As cidades grandes agrupam a sua própria pobreza e a pobreza de outras localidades e essa salta aos olhos.
    O consumo de drogas também leva a essa degradação.
    E um problema que ainda é tratado com menos atenção do que deveria: o Alcoolismo, boa parte dos moradores de rua são ou já eram alcoólatras antes de chegar a condição de rua.

    Em pequenas localidades, mesmo em regiões pobres essa pobreza e problemas sociais costumam ser menos contundentes. Mas estão lá.

    Acho que essa é a principal diferença.

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    1. Olá Anônimo,

      Você foi perfeito no comentário. Cidades com 50 mil habitantes também já estão com esses problemas. Praticamente é no Brasil todo.

      Abraços.

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  3. Ola CI,

    So tive este sentimento de segurança quando estive na Europa e Estados Unidos.

    Ja estive na Argentina, Chile, outros estados brasileiros e a sensaçao de insegurança é a mesma.

    Fico com do destes moradores de rua, mas nas vezes que ofertei comida eles nao aceitaram, queriam dinheiro para sustentar o vicio em alcool ou drogas ...

    Um abraço

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    1. Olá VDC,

      Eu não conheço o exterior ainda. O que você falou isso é verdade pelos relatos de outras pessoas e da mídia.

      Pois é, o pessoal quer dinheiro. Isso eu não dou mais. Se quiser comida tudo bem.

      Abraços.

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    2. Nos EUA eu tive essa msm sensação de insegurança. Na Europa, apenas não tive na Alemanha. Nos outros lugares que visitei (França, Portugal e república Tcheca), fiquei muito receoso em vários pontos da cidade.

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    3. Anon,

      Verdade, eu nao fiquei com receios por passar sempre em vias mais conhecidas, evitar andar no canto da rua, bem ao estilo taticas de sobrevivencia Brasil, entao nao tive receios, alem de nao andar de madrugada nas ruas.

      Mesmo nos EUA ha locais que voce estara sujeito a roubos e assaltos sim, mas as leis sao duras e isto minimiza drasticamente as chances.

      Um dos paises que visitei e que senti segurança maxima foi a Suiça ... Lá realmente nao existe criminalidade.

      Abraço

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  4. Sábias palavras.
    Essas desgraças de socialistas (pt, psdb, pmdb) destruíram tudo e propagandeiaram mentiras.
    Agora ta aí, todo mundo lascado! E Quem tem um pouco d dinheiro não tem segurança.
    Abc

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    1. Olá OK,

      Isso é verdade. A esquerda destruiu e está destruindo o Brasil. Cada dia que passa a coisa complica mais.

      Abraços.

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  5. Cowboy, meu sentimento é o mesmo. Apesar de morar em cidade media, aqui o número de moradores de rua quadruplicou nos últimos dois anos. Mas a maior causa e álcool e drogas. Abraço

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    1. Olá SF,

      Verdade. Na cidade que é médio porte que morei está do jeito da sua. A coisa está complicada.

      Abraços.

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  6. Ótimo post cowboy!

    Realmente está difícil andar tranquilo por aí. Pelo que soube de alguns parentes que moram no interior, essas paradas estão começando a chegar lá. Moro em BSB tb e ultimamente a mendicância aumentou muito em todos os lugares.

    Abraço.

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    1. Olá LI,

      Obrigado pelo comentário.
      É verdade, vi isso quando fui visitar meus pais. Passei em umas cidades no caminho que já estão com esses problemas.

      Abraços.

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  7. Eu moro em uma cidade de médio porte do PR, Londrina conhece? E aqui também cara vish é muita encheção de saco.

    Todo dia tem gente batendo palmas na frente da sua casa, a gente acaba até tendo que se esconder e fingir que não esta em casa. O foda de ajudar nessas situações é que você fica marcado e vai ser procurado regularmente pelas mesmas pessoas como se você tivesse alguma obrigação para com elas.

    Outra que para ir no centro da cidade então, eu costumava até ter um compartimento separado na mochila com umas moedas de baixo valor para ir despachando os mendigos porque se eu fosse ajudar com valores descentes eu iria falir tamanho a quantidade de pedintes. Mas até isso eu parei, hoje eu dou um migué que estou sem dinheiro e saio de fininho, porque não tem condições é muito cara fazendo isso, inclusive gente mais alta e forte do que eu, com plena saúde para trabalhar. Hoje para mim dar umas moedas só se for um bêbado chato que eu quero despachar logo, no mais eu dou uma desculpa e saio de fininho.

    E pior é que é como vocês falaram, quase ninguém vai comprar comida. Eles vão é trocar por crack, por cachaça. Tenho pena, mas fazer o que o jeito é se isolar desses caras, não adianta bancar o heroi que não adianta de nada e se for ajudar todos ainda vai ter um impacto forte nas suas finanças e também não podemos incentivar a vida fácil desses caras.

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    1. A última vez que passei por Londrina vi que a Avenida Brasília tinha vários imóveis comerciais vendendo ou alugando.

      A crise foi forte aí também?

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    2. Olá Anônimos.

      Só conheço Londrina de nome, nunca fui lá.
      A coisa está feia no Brasil todo mesmo.
      Esse povo é igual cachorro. Se você der comida eles sempre vão ficar rondando por perto.
      Pois é, eu parei de dar dinheiro, porque eles compram drogas na maioria das vezes.

      Abraços.

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    3. É isso mesmo cowboy, o negócio é muito chato, tem muita gente folgada que quer aproveitar de você ao máximo. Abraço!

      Anon 20:24, olha cara nem sei te dizer ao certo, mas realmente a vacância de imóveis deu uma boa aumentada sim. Quanto aos mendigos eu não sei se eu que saio pouco, mas agora na minha percepção os caras triplicaram de número.

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    4. Pois Anônimo,

      O pessoal está folgado mesmo. Há trabalhos braçais e muitos não querem. Preferem mendigar a trabalhar.

      Abraços.

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    5. E ai Anônimo, também sou de Londrina e sei bem do que vocês está falando. Hoje em dia não ajudo com nada, só se for um caso de algum conhecido que eu sei que está se dando mal na vida, depois de algumas coisas que vi na vida, nem me sinto bem para ajudar.

      Lá em casa também batem palma, mas é um pouco diferente. Os pedintes batem palma quase todo dia, mas nem sempre são os mesmos que voltam. Eles parece que contam para os demais vagabundos que meus pais gostam de ajudar e dai eles vão direto na minha casa, para você ver como são malandros. Nem perdem tempo nas outras casas, são seletivos. Sei disso porque já tive a presença de espirito de sair de casa assim que vários foram embora e eles não param na casa de ninguém, só na minha. Curioso não?

      Os caras saudáveis, bons para trabalhar, já são formados na escola da mendicancia e malandragem.

      Até bem pouco tempo quase não tinha pedinte em ônibus, mas do meio do ano passado para cá os caras começaram a fazer aquela zuada igual nos trens do RJ. "EU PODERIA ESTAR MATANDO, ROUBANDO, ME PROSTITUINDO, MAS ESTOU PEDINDO" Um deles se dizia da igreja e uma vez viu que eu não queria pegar um papel da mão dele, parou bem do meu lado e ficou gritando.

      Ta difícil.

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    6. Já passei por Londrina, Maringá e Curitiba, e para quem está ainda tentando se acostumar com a loucura do hell de janeiro as três são quase um paraíso. Aluguéis mais baratos, ruas mais limpas e sem necessidade de se preocupar com bala perdida.
      Mas nas três realmente eu fui abordado por pidões, kkk.

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  8. Olá cowboy... Moro em BH a alguns anos,sou quase independente financeiramente e não vejo a hora de voltar p interior. Não sei o que pior meu serviço ou a vida aki,não se pode ir a igreja sem ser importunado por um flanelinha. Assim que aumentar meu patrimônio (JÁ consigo pagar minhas contas com alguma sobra) vou voltar p interior e pretendo adquirir um terreno e trabalhar com gado leiteiro. Dinheiro não é tudo e vejo q a cidade e meu emprego estão acabando com minha saúde.

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    1. Olá Anônimo,

      Pois é, aqui também está desse jeito. Bom que você já está quase IF. Eu também penso em voltar para a zona rural. Alias, eu voltarei quando atingir a IF.

      Abraços.

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  9. Pois é gente...

    Moro aqui em SP capital e a situação está horrível mesmo! Tem muitas pessoas pedindo esmola nas ruas.
    Na hora do almoço, é um tormento. Chego até a mudar o trajeto para não ter que cruzar com os pedintes. Não que eu seja uma pessoa má, na verdade, é uma mistura de sentimentos por querer ajudar as vezes e não poder fazer nada além de dar um lanche (dinheiro não dou), saber que muitas vezes é gente que não precisa realmente e se aproveita da bondade das pessoas para faturar uma grana (tem uma página no face chamada São Paulo da depressão que teve um post sobre mendigos profissionais e o negócio bombou com os relatos do pessoal. Tem senhorinhas com várias casas de aluguel, pedindo dinheiro na rua!!) e raiva por esses pedintes exporem os próprios filhos para pedir. Se não tem condições, não põe filho no mundo pô!
    Tinha até uma lanchonete que eu frequentava na hora do almoço mas o pessoal começou a entrar para pedir direto mas mesas, aí tive que parar de ir. Se eu ajudo, aí é que eles vão continuar entrando no local e ainda por cima, vão me marcar e pedir sempre, se eu não ajudo, fico com a consciência pesada e perco a fome. É um assunto muito delicado...

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    1. Olá Megapixel,

      Isso é uma situação complicada. Existe esse negócio de gente que são mendigos profissionais mesmo. Já vi relatos por aqui.

      Aqui em poucos lugares que não tem. No bairro que moro hoje não tinha ninguém pedindo quando cheguei há alguns anos, agora está cheio.

      Abraços.

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  10. Notei que os mendigos aqui em BH aumentaram nos últimos anos. Praticamente todo viaduto tem pelo menos uma família morando. A crise deve ter agravado, mas acho que o maior problema mesmo são as drogas.
    Gosta mais de Brasília ou BH para morar?
    Abraço!

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    1. Olá UÓ,

      Perto da rodoviária (centro) era cheio, imagine agora.

      Estou gostando mais de BSB, aqui o transito é bem melhor e é mais espaçoso. Aí é um caos.
      Eu acho as pessoas daí mais legais. Eu tinha muito colegas bem chegados em BH. Aqui eu acho as pessoas mais nas delas (para não falar outra coisa). Então, eu tenho mais saudades das pessoas de BH.

      Abraços.

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  11. Olá Cowboy!

    Será que a miséria é maior, de fato, nas cidades do que na zona rural? Eu tenho minhas dúvidas por dois motivos...

    Primeiro, que a miséria nas cidades é mais vista, mais concentrada em pontos de grande circulação, ou ainda, mais exposta.

    Segundo, temos sempre que pensar não no valor absoluto se quisermos comparar duas situações, e sim no relativo. Ou seja, qual é o % de pessoas nas cidades em situação de miséria e qual o % de pessoas na zona rural em situação de miséria?

    Meu ponto ocorre porque sou um fã das cidades rsrs. Zona rural, praia e montanha, só para passar as férias.. Morar, nunca rsrs

    Abração!

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    1. Olá André,

      Eu não sei. Pode ser que em termos de porcentagens seja maior em algumas zonas rurais. De onde eu sou, há muito pobres, mas miséria mesmo é quase nula. Para falar a verdade eu nem conheço miserável lá.

      Sou a contrário de você. Uso a cidade grande para ganhar dinheiro. Meu sonho é atingir a IF e "vazar" daqui. Ainda mais com esses problemas que tem. Aí que não dá para ficar mesmo.

      Abraços.

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    2. Pois é... Eu questionei pq li esses dias algo num livro do Leandro Narloch que dizia algo sobre isso, do tipo que a pobreza nas cidades não deveria envergonhá-las, pois elas acabam atraindo os mais pobres justamente porque oferecem oportunidades que não tinham antes. Por isso que penso que em zonas rurais, as oportunidades (talvez não necessariamente a miséria) são mais escassas.

      Abraços!

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    3. Pois é, André.

      Na roça tem menos oportunidades, mas pelo menos não vai ser miserável como na cidade. Não adianta nada ir para a cidade sem qualificação, pois não vai arrumar emprego e provavelmente vai virar morador de rua.

      Abraços.

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  12. Uma vez, tarde da noite em um estação de trem na Alemanha, de mochilão, um mendigo (sim, cidades grandes na Alemanha tem mendicância) me pediu um euro.

    Entendo alemão, mas dei uma de joão sem braço e respondi, em inglês, que não tinha entendido.

    Sem problema: mendigo poliglota, me pediu um euro em inglês.

    FDP, fiquei tão desnorteado que respondi, em inglês, que não tinha um euro.

    O mendigo olhou bem pra minha cara e saiu andando, respondendo, em alemão, que eu devia estar pior que ele.

    E, lendo o seu posto, acho que o mendigo alemão tinha razão...

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    1. Olá PPQ,

      Bom causo. Pois é, esses mendigos de lá estão bem melhores que os pobres daqui. kkkkk.

      Abraços.

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    2. Sim, boa parte dos mendigos gringos estão melhores que a "classe média" brasileira.

      Só pra ilustrar:

      "Se fossem usadas as medidas americanas no Brasil, metade da população seria considerada pobre, incluindo dois terços da classe média do País"

      http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/pobreza-americana-e-mais-rica-do-que-a-brasileira/n1597268071225.html

      e

      "Dos norte americanos oficialmente considerados “pobres”, 99% têm eletricidade, água corrente, descarga e uma geladeira; 95% têm uma televisão; 92% têm forno-microondas, 88% têm um telefone; 71% têm ao menos um carro, 70% têm ar condicionado, mais de 60% têm TV a cabo e 42% moram em residências próprias. Repito: dos considerados mais pobres. A maioria esmagadora dos habitantes mais pobres do mundo em desenvolvimento não possuem esse conforto."

      https://spotniks.com/mentiram-e-muito-para-voce-sobre-a-pobreza-nos-estados-unidos/

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    3. Obrigado CI por disponibilizar os links das matérias.

      Abraços.

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  13. Creio que esse incômodo com os desabrigados é comum em todos que vieram de cidades pequenas, como nós. Percebo que eles vão se tornando "invisíveis" aos nossos olhos com o passar do tempo, nos tornamos cada vez menos empáticos, menos humanos...

    Acho difícil algum lugar do BR ter mais pedintes que a rodoviária do plano piloto, aquilo parece o walking dead!

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    1. Olá CI,

      Na rodoviária do plano piloto é feio mesmo, mas perto da rodoviária de BH acho que ganha.

      Abraços.

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  14. Eu não acho que a pobreza aumentou, ela apenas é mais difundida facebookianamente. Antes todos os migrantes iam para SP (sudeste), depois a descentralizacao econômica fez o fluxo migratório ir para as capitais dos estados ao invés de SP, aí quadros como os que temos hoje se formaram pois os estados não estavam preparados para esse inchaço populacional dos anos 90 para cá. Não foi coisa de agora, foi uma coisa que foi aos poucos.

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    1. Olá CP,

      Pode ser, mas a quantidade de moradores de ruas e de gente mendigando aumentou e muito. Vejo isso em comparação aos anos anteriores.

      Abraços.

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  15. Fala Cowboy,

    eu moro em Campinas-SP (1,2 milhóes de habitantes). Moro em uma avenida cheia de mendigos e crackeiros. Tenho um amigo evangélico que ajuda e dá comida através de uma associação. Ele me explicou que em Campinas tem cerca de 14 lugares para comer de graça (asilos, lar dos franciscanos, restaurante x, y, z que doam comida, várias ONGs e comunidades de igreja).

    Meu pensamento é sempre assim: nunca dê esmolas, pois isso mais atrapalha que ajuda. Existem formas de ajudar, mas dar esmolas é sempre um erro (minha opinião).

    Vejo os mendigos recusarem comida, pois numa mesma noite passam mais de uma turma oferecendo comida.
    Entendo que morar na rua em Campinas é opção, e não falta de opção. Parece duro falar assim, mas a cidade é plena de empregos (chapeiro, frentista, servente, faxineira, balconista, empacotador, etc...), mas o pessoal vira zumbi por causa das drogas e preferem viver nas ruas, pois a situação é mais confortável que viver trabalhando para pagar contas.

    Abraço,

    LK

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    1. Olá LK,

      O pessoal vivem como zumbis mesmo. Eu já conversei com alguns e eles (a maioria) não aspiram muito a sair da rua.
      Concordo com você.

      Abraços.

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  16. O PT não mentiu para o povo ele sempre disse que iria igualar todo mundo, o comunismo eh assim. Só não avisaram que iriam igualar todo mundo como miseráveis.

    #bolsonaro2018 kkkkk

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    1. Olá VDD,

      kkkkkk. Pior que o povo caiu na deles. Agora estão todos ferrados e iguais (miseráveis).
      #bolsonaro2018. É isso aí.

      Abraços.

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  17. Investidor de trocados29 de julho de 2018 às 18:55

    Olá, deixo aqui minha experiência de caipira na cidade grande:
    Na primeira vez que morei numa cidade de médio porte, tive a mesma percepção sua, teve duas situação que me deu certo medo: Uma vez resolvi passar no mercado após o trabalho a pé, bem no portão do mercado um rapaz com jeito de usuário de drogas estava encostado no muro na parte de fora da calçada mexeu comigo e disse "- Me dá essa bolacha, vou roubar de você.", na hora entrei em desespero não olhei pro cara e apertei o passo o mais rápido que pude sempre olhando para trás até chegar em casa, passar cadeado no portão e travar a porta, foi a primeira vez que passei por isso. Na outra vez havia chegado de noite por volta das 9:00h na rodoviária desta mesma cidade, e o trajeto até a kitnet que morava era de 10 minutos, os taxistas negavam levar numa distância tão curta, então fui caminhando mesmo, ah pra quê! cheguei numa quadra antes da residência uns 4 caras usando crack, passei na frete deles sem olhar para o lado e um deles falou com a voz rouca (lembro até hoje rs) "-Onde você vai arrumadinho??" novamente apertei o passo e com o coração disparado nem acreditei quando cheguei na minha casinha, abri o portão só depois me acalmei. Nunca mais fui a pé de noite...
    Essa foi minha experiência numa cidade média/grande. Tinha os pedintes também mas abordavam durante o dia na rua ou quando saía do trabalho, mas não assustaram igual nos casos relatados.

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    1. Olá IT,

      Bom que você não foi roubado. Eu também já tive alguns problemas em algumas cidades que morei, mas nunca fui assaltado.
      Alguns lugares das cidades do Brasil não é aconselhável andar.

      Abraços.

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